8 de Março – Dia Internacional das Mulheres
08/03/2020

Dia de luta, igualdade e revolução! O estopim necessário para que houvesse mudança.
Se construíssemos uma linha do tempo em sua primeira data, definiríamos 1909 como seu primeiro ato relevante (Passeata em 26 de fevereiro em Nova York). Oficialmente em 1975 a ONU define como 8 de março o Dia Internacional da Mulher.
Direitos foram adquiridos há anos, mas até hoje mulheres são silenciadas, sofrem o descrédito no mercado de trabalho e precisam definir um manual de como sobreviver à sociedade e converter situações que deveriam ser normais.
Até quando as restrições nos colocarão medo?
Quando poderemos enfim comemorar.

Dia 08 de março de 2020 – Dia Internacional da Mulher, dia de Luciana Sakemi, que compartilha conosco sua “normalidade”.

“Hoje, meu filho de 7 anos ouviu na TV o número estarrecedor de 1.134 mulheres assassinadas em 2019, pelo simples fato de serem mulheres. Ele não entendeu muito bem e me perguntou por que as mulheres se matavam… eu expliquei que elas não se matavam, mas eram assassinadas por homens; ele continuou não entendendo, felizmente porque essa realidade triste está muito longe da nossa família.
É comum que o 08 de março seja marcado por comemorações e homenagens. Mas o melhor cenário seria que as mulheres não precisassem de um dia “só para elas”, em que necessidades básicas e urgentes não atendidas, tivessem que ser reivindicadas.
No mundo, ainda é precário o acesso a:
– Métodos contraceptivos;
– Educação;
– Segurança;
– Liderança política;
– Igualdade no trabalho.
Tenho o privilégio de viver em um ambiente em que pude estudar, escolher minha profissão, meu marido, e o momento de ter meus filhos. Sou independente financeiramente, e em casa, as tarefas diárias são compartilhadas.
Chegar até aqui só foi possível porque dentro de casa tive exemplos inspiradores: minha avó brasileira que iniciou sua carreira de professora no início do século XX, e com seu salário criou 6 filhos, e do outro lado, minha avó japonesa que junto com seu marido entrou num navio com seus 3 filhos pequenos, rumo a uma promessa de vida melhor.
Meus pais proporcionaram condições absolutamente iguais para que eu e meu irmão pudéssemos fazer nossas escolhas, independentemente de ser o filho mais velho, ou a irmãzinha caçula.
Eu amava as aulas de ballet, mas também era moleca de rua; era fera em exatas, mas sonhava com as histórias românticas dos livros e filmes.
Escolhi o mundo da Tecnologia da Informação, e sempre fui minoria. Nesse meio predominantemente masculino, mantive a minha personalidade e hoje posso dizer que meu comportamento colaborativo sempre trouxe ótimos resultados.
No entanto, tive que aprender a me defender de situações “normais” de vulnerabilidade feminina: não sair à noite sozinha, ficar atenta ao pegar um ônibus/táxi, escolher a roupa “certa”, falar de forma que não pareça que você está “disponível”… Ainda peço para meu marido levar o carro na oficina, negociar e atender prestadores de serviços que trabalham em nossa casa, intermediar situações em que me envolvo em um acidente de trânsito, por exemplo.
Foi necessário também passar esse “manual de instruções” à minha filha, que hoje tem 20 anos. Ela também escolheu um meio em que há desigualdade e preconceito; infelizmente, o esporte competitivo (juvenil ou profissional) apresenta desafios que vão muito além das competições, mas ela soube enfrentá-los de frente e se mantém firme em sua jornada.
Existem muitas iniciativas globais para que em um prazo razoável, a situação das mulheres se torne mais justa, como o trabalho realizado pela Fundação Bill & Melinda Gates (#soufã), as ações da Equal Measures 2030, o movimento #HeforShe.
Tenho certeza que as próximas gerações não precisarão mais do Dia Internacional das Mulheres, e que será apenas uma referência que nos lembre sempre de que as diferenças de gênero devem apenas ser celebradas!”

Obrigado Lu por compartilhar conosco sua “normalidade”.
Infelizmente “nem tudo são flores”. A CVA apoia a força e respeito às mulheres!
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